terça-feira, 26 de outubro de 2010

Poesia

Como se mede o tamanho de um ataque?
Pelas armas, pela forma ou pela fama?
Os aviões nas torres, do Osama?
Ou o bombardeio do Bush no Iraque?
As bombas de Hiroshima e Nagazaki?
Ou o gás que matou gente no Japão?
Na verdade, meu amigo, essa questão,
Nem sempre é respondida pela lógica,
Pois depende da posição ideológica,
Daquele que controla a informação.

Essa arma possui poder voraz,
Pois altera, deturpa, faz o algoz,
Fabrica mitos, produz falsos heróis,
Faz um santo tornar-se satanás,
Conforme o interesse ela é capaz,
De inferir ao ilibado algum labéu,
Tornar puro o cão, levá-lo ao céu,
E fazer Deus chamá-lo de querido,
Pois deu poder de urânio enriquecido,
A uma simples bolinha de papel.






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