quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Poesia

Triste.

Vago sem rumo pelas noites frias,
Absorto, penetro à solidão das ruas,
Na alma, o peso das lembranças suas,
No peito um fardo de melancolias.

Latejam, em meu ser, feridas nuas,
De tristezas, de mágoas, de agonias...
Arquejam minhas últimas alegrias,
No desconforto dessas dores cruas.

Na solidão tumular que me devora,
Sinto que o meu sonho estertora,
No leito tosco da infelicidade,

Sobre o lajedo dessas ruas ermas,
Deixo ficar as ilusões enfermas,
Para o socorro d’alguma piedade.

Zenóbio Oliveira

Um comentário:

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