Quem dera que o amor fosse uma prática,
Em que pudéssemos exercer total domínio,
Feito de lógica, razão, raciocínio,
De uma certeza axiomática.
Mas, o amor não é, nem matemática,
Nem prognóstico, profecia, vaticínio,
Ele nasce somente do mútuo fascínio,
E cresce na alma de maneira empática.
E acontece involuntariamente,
Extemporâneo ou repentinamente,
Invade o coração com seu furor,
Como um rio de emoção que se derrama,
Para encher o peito de quem ama,
De paz, e aflição, e alegria, e dor...
Zenóbio Oliveira
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