TRAJETÓRIA
Zenóbio
Oliveira
Me
fiz estrada quando bem menino,
E
fiz estradas com os meus pés descalços,
Neste
chão bruto todos os encalços,
Das
penitências deste peregrino.
Nova
esperança em cada desatino,
Marcha
de fé pelos caminhos salsos,
Alma
afligida por amores falsos,
Feridos
pés nas farpas do destino.
Perseverei
pelas vicissitudes,
Enquanto
afoitas minhas atitudes,
Quando
os desejos possuíam asa,
E
agora no desfecho da viagem ,
Mais
dissabor que gáudio na bagagem,
E
essa vontade de voltar pra casa.
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