Por Zenóbio Oliveira
Nasci do teu ventre de mãe generosa,
Vivi na beleza de tuas paisagens,
Na liberdade ímpar de tuas aragens,
Os tempos gentis da infância gloriosa
Afastei-me de ti minha terra formosa,
Trilhando caminhos abruptos, selvagens,
Lancei-me ao destino de outras paragens,
Na busca constante da vida cor-de-rosa.
Hoje me encontro à luz dessa quimera,
Fomentando, ainda, a ilusão da espera,
Que a boa ventura me prenda em seus laços,
Mas, quando em mim, afugentar-se o devaneio,
Vou descansar no conforto do teu seio,
E adormecer no embalo dos teus braços.
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