Por Zenóbio Oliveira
Quando a chuva promissora de janeiro
Derrama suas águas sobre o chão
Enche de fé o coração roceiro
Pinta de verde as faces do sertão
O sertanejo sai logo pra o terreiro
No rude olhar, toda a fascinação.
Ao notar o cenário alvissareiro
A cobrir de esperanças seu rincão
E com desvelo, lavra a terra e abre as covas.
Sepulta os grãos, espera as plantas novas.
Deflorarem a terra virginal
E da janela de sua humilde choça
Feliz avista o verde pela roça
Derramando a beleza em seu quintal
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