quarta-feira, 15 de junho de 2011

Folclo-rindo


“MOEDA ESTRANGEIRA”


       Por Fabiano Rágis


Numa manhã de sábado, eu caminhava numa rua central, quando de repente ouço uma voz: “Tio!” Me virei rapidamente, pois eu tenho dez sobrinhos e nenhum reside por aqui. Encarei o interlocutor (que não era meu sobrinho), o mesmo estava trajando camisa regata com as cores do flamengo (eu sou vascaíno), e óculos espelhados. Entre colares e anéis, eu contei mais de quinze. Usava uma capanga de napa, bermuda e sapatos sem meias. Imagine só: Um sujeito flamenguista, me chamando de “tio”, eu tive que me controlar e colocar em prática as lições de boa vizinhança, que dona“Francisca” minha mãe, me ensinou. Respirei fundo e disse:_ Pois não. _ Você sabe me dizer onde eu troco esta nota? Eu logo percebi que a cédula era americana. Sem pestanejar respondi:_ Não tenho a menor ideia gente boa. _ OK. Tudo bem. Sem estresse. Amanhã eu troco ela em Natal no “CONSOLADO AMERICANO.”

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