terça-feira, 26 de outubro de 2010

Poesia

Como se mede o tamanho de um ataque?
Pelas armas, pela forma ou pela fama?
Os aviões nas torres, do Osama?
Ou o bombardeio do Bush no Iraque?
As bombas de Hiroshima e Nagazaki?
Ou o gás que matou gente no Japão?
Na verdade, meu amigo, essa questão,
Nem sempre é respondida pela lógica,
Pois depende da posição ideológica,
Daquele que controla a informação.

Essa arma possui poder voraz,
Pois altera, deturpa, faz o algoz,
Fabrica mitos, produz falsos heróis,
Faz um santo tornar-se satanás,
Conforme o interesse ela é capaz,
De inferir ao ilibado algum labéu,
Tornar puro o cão, levá-lo ao céu,
E fazer Deus chamá-lo de querido,
Pois deu poder de urânio enriquecido,
A uma simples bolinha de papel.






domingo, 24 de outubro de 2010

Bastidores

Bolinha na cabeça do Viomundo

Caros leitores, ontem passamos das 4 milhões de páginas vistas/mês.
Pelo jeito, tem gente que não gostou disso.
Leandro Guedes, Kauê Linden e uma turma de hackers estão trabalhando para esclarecer as denúncias de malware feitas contra o Viomundo.
A integridade do site está mantida, ele permanece no ar e não dissemina malware!
Contamos com todos para disseminar esta informação e para enfrentar os que querem evitar que você acesse o site.
Luiz Carlos Azenha
PS: Já temos indícios da origem do problema e quando a investigação for concluída pretendemos tomar as medidas legais cabíveis.

Nota do Verbo Sertanejo: 

O site www.escrevinhador.com.br do Rodrigo Viana também apresenta o mesmo problema.

sábado, 23 de outubro de 2010

Crônica



CRÔNICA

O DATILÓGRAFO E A MÁQUINA DE ESCREVER DO POETA.

Alguns acessam, outros navegam, eu sou da categoria que gosta de bulir na internet. E foi “bulindo” na internet, que eu achei a arte de escrever em verso de Zenóbio Oliveira. Em sua poesia, ”máquina de escrever”, ele declara grande afeição à velha máquina, e termina os seus belos versos com uma confidência: “... E disse baixinho à máquina de escrever, _Para os meus textos vou usar você! Computador somente pra a internet.” Logo que terminei a leitura dos versos do poeta, bateu saudade me fazendo lembrar: Quanta utilidade tinha uma máquina de escrever, como era grande a minha vontade de ser um datilógrafo diplomado, o ano de 1975, quando Campo Grande ainda era Augusto Severo, e um curso de datilografia que existia por lá. O local de funcionamento do curso era o salão paroquial e contava com uma pequena estrutura: Dez mesas, dez máquinas, dez cadeiras de encosto, um professor chamado “Edmilson”, e as aulas eram distribuídas em três turnos. A ostentação daqueles que freqüentavam o curso muitas vezes me fazia sonhar: Um dia eu vou ser um datilógrafo! Só que o menino sonhador sem dinheiro (pra pagar a mensalidade), vestindo calção de chita (sem cueca) e com os pés no chão, só podia freqüentar as aulas, na condição de “ouvinte”. Escorava-me na janela pelo lado de fora, botava um pé em cima do outro, quando cansava, trocava de pé, o que estava em cima, ia pra baixo, colocava os cotovelos na soleira da janela, apoiando o queixo na palma das mãos e ali, eu passava horas ouvindo o “taratatatá” das máquinas de escrever. Hoje, o tão sonhado diploma de datilógrafo, está na moldura, dependurado na parede da minha imaginação. Já a máquina de escrever, essa virou bibelô, é enfeite no coração do poeta.


Fabiano Regis
Radialista.

Poesia


BECO SEM SAÍDA

O meu caso e amor é complicado,
Se não penso em mulher fico suspeito,
Se não tenho mulher fico sem jeito,
E se tenho mais de uma sou tarado.

Se apanho da mulher, sou dominado,
Se bato nela, abuso do direito,
Sem mulher não fico satisfeito,
Mas é melhor que mal acompanhado.

Com mulher pobre, vou morrer de fome.
Com mulher rica, vou perder meu nome,
E não sou homem de aceitar suborno.

Ainda tem mais a questão da idade:
Se caso novo, perco a mocidade.
Se caso velho, certo, serei corno.
(autor anônimo)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FOLCLO - RINDO

         O tal GPS  

           O sítio "Olho D'aguinha", uma comunidade com 300 habitantes, situada entre Alexandria, no Rio Grande do Norte e Brejo dos Santos, na Paraíba está sendo disputada pelos dois municípios.
            É que no censo de 2007 os pesquisadores do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - utilizaram o GPS - Global Positioning System, ou simplesmente Geo-posicionamento por satélite - e descobriram que a localidade situada em terras potiguares, o que representa uma receita de 200 mil reais a mais na receita de Alexandria.
             O problema é que os novos habitantes daqui não querem, nem a pau, a naturalização de "papa jerimum" e se recusam a dar informações aos recenseadores alexandrienses. A população de Olho Daguinha, inclusive, fez assembleia para protestar contra a situação e confeccionou faixas em que exibem o orgulho de ser paraibano.

             A disputa mexeu tanto com os nervos do povo de lá, que dizem que um vereador da cidade, que é natural da comunidade, ao discursar culpando políticos de Alexandria pela mudança de território, foi alertado de que se tratava de posicionamento geográfico descoberto pelo GPS do IBGE, num arrebatamento de autoridade propalou:
___ Pois mandem esse tal de GPS vir falar comigo, ora mais!
 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Opinião

Texto de Pedro Bial que está circulando na rede.




Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os
militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes
militares da desgraçada história brasileira.

Com alguns tanques  nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas,sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas
para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente,
ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma
lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e
torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails
clandestinos que circulam Brasil afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

domingo, 17 de outubro de 2010

Seboseira à La carte.



Ontem fui vítima de inconveniência, vamos dizer assim, por parte de garçons da lanchonete “O Sebosão” que fica ali na Av. Presidente Dutra. Cheguei lá por volta das três e meia da manhã, sentei com alguns amigos que já se encontravam no local, inclusive reclamavam da demora dos seus pedidos, e pedi o lanche. O garçom anotou meu pedido a moda dos cambistas do jogo do bicho - com todo respeito aos cambistas pela comparação -  e eu fiquei ali aguardando. Nesse ínterim as pessoas foram chegando, ocupando as mesas ao lado e sendo atendidas na minha frente. Uma mesa, duas, três... meu amigo notou a sacanagem e me falou. Constatei e fui reclamar com o dono, que na hora mostrou-se contrariado abrindo pra mim aquele ar simpático, comum nos homens de negócio que até ontem eram quitandeiros na freguesia, como pedindo desculpas pelo ato de grosseria dos seus empregados. Voltei à mesa e aguardei por mais dez minutos, nada. Chamei outro garçom que aparentava mais competência que seu colega desastrado. Quis ele que eu refizesse o pedido. Olhei no relógio e já passavam das quatro e vinte. Respondi-lhe que não era necessário e fui comer um picadinho com cuscuz lá em Seu “Zé Leão”, na COBAL. Atendimento de primeira e comida idem de alguém que aprendeu a tratar bem os fregueses e a ser simplesmente um comerciante do ramo de alimentos. Até por que mesmo com toda a vocação monopolista da nossa cidade, esse ramo de atividade é uma das poucas exceções.
Todo esse relato serve apenas como forma de justificar e registrar minha indignação, porque não pretendo entender o fato como um ato discriminatório e sim como falta total de profissionalismo na prestação do serviço. Ademais, “O Sebosão” vai, sem dúvida alguma, continuar vendendo seus cachorros, menos a mim, é claro.