sábado, 15 de janeiro de 2011

Aguilhadas

Por Zenóbio Oliveira

Nasci do teu ventre de mãe generosa,
Vivi na beleza de tuas paisagens,
Na liberdade ímpar de tuas aragens,
Os tempos gentis da infância gloriosa

Afastei-me de ti minha terra formosa,
Trilhando caminhos abruptos, selvagens,
Lancei-me ao destino de outras paragens,
Na busca constante da vida cor-de-rosa.

Hoje me encontro à luz dessa quimera,
Fomentando, ainda, a ilusão da espera,
Que a boa ventura me prenda em seus laços,

Mas, quando em mim, afugentar-se o devaneio,
Vou descansar no conforto do teu seio,
E adormecer no embalo dos teus braços.

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