domingo, 6 de março de 2011

Vou não, quero não, posso não, não agüento a música não.

Por Zenóbio Oliveira

Na festa de rebolations e eguinhas,
De Saias, Aviões e outros elétricos,
Vi meus passos em falso, assimétricos,
Sucumbirem ao cemitério das marchinhas,
Em meio ao remexido das bundinhas,
E aos pocotós das loiras e morenas,
Eu, arlequim, chorei as minhas penas,
E as colombinas e confetes de anos idos,
Eram miragens nos olhos entupidos,
Com melaços, espumas e maizenas.

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