sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Opinião


Educação


Ao colocarmos a educação dentro de um processo histórico da humanidade, temos obrigatoriamente que reconhecê-la como condição natural do homem, já que esta comporta uma das necessidades básicas para a sua sobrevivência.
A humanidade evoluiu sobremaneira, saindo das segregadas civilizações culturais antigas até desembocar nas sociedades contemporâneas submetidas ao processo de aculturação provocado pela queda das fronteiras mundiais. Dos povos primitivos, onde o processo educacional constitui um conjunto de práticas na realização de atividades essenciais para a vida e na assimilação de valores e preceitos tribais, às sociedades complexas do terceiro milênio dominadas pelo poder tecnológico, em que este processo educacional já se encontra extremamente institucionalizado e metodizado, a educação deixa de existir como condição humana e passa a caracterizar-se como instrumento de formação social.
Durante as transformações por que passou a sociedade, a escola, como instituição educacional, foi se firmando como alicerce da construção do conhecimento, requisito básico para o desenvolvimento social e não intelectual do homem. Ela, a escola, tirou da educação a possibilidade de ser comum a todos e, metodizando o aprendizado passou a determinar seletivamente quem deve ou não ser envolvido nesse processo.
A educação, compreendida no seu sentido mais completo, não pode está obrigatoriamente vinculada às estruturas físicas dos estabelecimentos escolares e seus métodos disciplinadores, que conduzem o homem ao fazer, mas não o ensinam a pensar.

Zenóbio Francisco de Sousa Oliveira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário